"O caminho entre os pontos de partida (o desejo) e da chegada (a felicidade) está cheio de sobressaltos. Sabemos o que temos, e sabemos o que queremos ter no futuro. Mas a caminhada a fazer é tão imprevisível, que muitas vezes optamos por cruzar os braços. O que quase sempre implica continuar a sofrer. E como tudo isso é estranho! Por causa do medo de sofrer no futuro, e nem sabemos se sofreríamos ou não, permanecemos no sofrimento a que, afinal nós mesmos nos condenámos.
Como seria fácil a vida se nos fosse possível adivinhar o futuro! Poderíamos tomar decisões sem qualquer dificuldade. Não precisaríamos de todos os conselhos que, depois, raramente seguimos.
Não teríamos hesitações, nem noites passadas sem dormir [...]
E quando as emoções e os sentimentos interferem nas decisões é ainda mais difícil. Muitas vezes não percebemos porque nunca nos ensinaram, que um sentimento hoje pode já não existir amanhã. Que uma emoção, uma paixão, sentida hoje, amanhã pode já ter desaparecido. E então temos medo de alterar coisas na nossa vida porque temos medo de lhes sentir a falta no futuro."
Como seria fácil a vida se nos fosse possível adivinhar o futuro! Poderíamos tomar decisões sem qualquer dificuldade. Não precisaríamos de todos os conselhos que, depois, raramente seguimos.
Não teríamos hesitações, nem noites passadas sem dormir [...]
E quando as emoções e os sentimentos interferem nas decisões é ainda mais difícil. Muitas vezes não percebemos porque nunca nos ensinaram, que um sentimento hoje pode já não existir amanhã. Que uma emoção, uma paixão, sentida hoje, amanhã pode já ter desaparecido. E então temos medo de alterar coisas na nossa vida porque temos medo de lhes sentir a falta no futuro."
Vai valer a pena (Joaquim Quintino Aires)
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